De acordo com os valores apresentados, a crise não afetou as idas aos 360 museus, jardins zoológicos e aquários lusos, que contabilizaram cerca de 14 milhões de visitantes. Em 2009, apesar de o número de instituições contabilizadas serem em número superior (363), o total de visitas foi significativamente inferior, ficando-se pelos 12,9 milhões de pessoas.
Os dados lançados pelo INE revelam ainda que estes espaços culturais e de lazer acolheram 24,6 milhões de bens no seu acervo, em 2010, um valor igualmente superior que o do ano anterior (24,5 milhões).
Jardins zoológicos, botânicos e aquários são as preferências dos portugueses, apresentando um total de 25,1% das entradas contabilizadas. Seguem-se os Museus de Arte, com 23,6% do total contabilizado, os Museus de História, com 16,4% e, por fim, a categoria de Museus Especializados com 11,7%.
Tendo em conta uma média anual de 38 400 visitantes, o INE registou ainda uma maior procura nos museus de História (63 000 visitantes) e uma menor procura nos museus de Etnografia e Antropologia (4 900 e 6 800 visitantes, respetivamente).
Relativamente aos acervos registados, 34,5% pertenciam a Museus de Ciência e Técnica, 13,5% a Museus de Território e 12,1% a Museus Especializados.
Na área das artes plásticas, as 881 galerias e restantes espaços de exposições temporárias realizaram um total de 7 261 exposições, nas quais foram apresentadas 279 984 obras de 42 289 autores. Comparativamente com os dados relativos a 2009, e apesar de um menor número de espaços (eram 885 nesse ano), registou-se um aumento de 26 exposições.
O número de visitantes destes espaços em 2010 ultrapassou 9,1 milhões, com uma média de 1 250 visitantes por exposição. Por seu lado, em 2009 foram os visitantes ficaram-se pelos 8,6 milhões, com uma média de 1 192 por exposição.
Do total de obras expostas, destacam-se as classificadas como Mistas (25,3%), seguidas pela Pintura (22,2%), Fotografia (11,9%) e área Documental (10%).
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]