Cultura Em Destaque

Cinema japonês contemporâneo no Museu do Oriente

Aos domingos de janeiro em sessões gratuitas.
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 Comédia romântica, comédia musical, drama e uma grande produção de época são os géneros em destaque no ciclo de cinema japonês contemporâneo, com filmes nunca estreados no circuito comercial português, que o Museu do Oriente apresenta em Janeiro, em sessões gratuitas aos domingos, às 17.00.

No primeiro fim-de-semana do mês, dia 6, “A Living Promise” (2016) de Ishibashi Kan, centra-se na história de um workaholic em recuperação, de seu nome Nakahara, CEO de uma empresa de tecnologia. Perturbado pelo telefonema de um velho amigo com quem tinha cortado relações, Nakahara decide visitá-lo em Shinminato, sua cidade natal. À chegada, espera-o um choque: o amigo faleceu entretanto. Nakahara descobre que, antes de morrer, o amigo estava empenhado em impedir que a realização do Festival Hikiyama – tradição que remonta ao período Edo – saísse de Shinminato para outra cidade, por dificuldades financeiras. Nakahara decide então retomar a luta do amigo.

No dia 13 de janeiro, “A Sparkle of Life” (2013) de Sotoyama Bunji, é um filme que retrata a história de Tsurumoto Tae. Viúva aos 77 anos, após uma década a cuidar do marido, decide dar mais uma oportunidade ao amor depois de se cruzar com um vestido de noiva numa montra. Ignorando a oposição de familiares e amigos, inscreve-se num site de encontros, em busca de marido. E é aqui que conhece Nose Yuichiro.

“Sing My Life” (2016) de Mizuta Nobuo, é a comédia exibida a 20 de Janeiro, protagonizada pela actriz Tabe Mikako, no papel de Otori Setsuko. Aos 20 anos, Otori é jovem, bonita e canta com uma voz admirável. Mas a sua aparência doce e jovial esconde uma língua afiada e um temperamento volátil, a que se junta uma surpreendente maturidade.

O último filme deste ciclo, a 27 de Janeiro, é “The Vancouver Asahi” (2014), de Ishii Yuya. Este drama de época é baseado numa história verídica de uma equipa de basebol, no Canadá, à beira da Primeira Grande Guerra. No início do século XX, os japoneses que emigravam para o Canada deparavam-se com uma dura realidade: trabalho penoso, discriminação e pobreza. Neste cenário, o espírito lutador da equipa de basebol japonesa-canadiana Vancouver Asahi, incluindo o capitão Reggie Kasahara (interpretado por Tsumabuki Satoshi), viria a tornar-se um símbolo de esperança.

Co-organizado pela Embaixada do Japão e com o apoio da Japan Foundation, este ciclo de cinema tem entrada gratuita, mas é necessário levantar bilhete no próprio dia. Todos os filmes são exibidos na língua original, com legendas em Português do Brasil.

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