Ambiente

Zoo de Lisboa tenta reproduzir Araras-jacintas

Revestidas de um azul-cobalto invulgar, as Araras-jacintas são das poucas aves monogâmicas do mundo, ou seja, mantêm o mesmo parceiro durante a maior parte da sua vida. O Jardim Zoológico de Lisboa criou um cativeiro para a reprodução de um casal des
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Revestidas de um azul-cobalto invulgar, as Araras-jacintas são das poucas aves monogâmicas do mundo, ou seja, mantêm o mesmo parceiro durante toda a vida. Apesar desta dedicação ao amor, esta é uma espécie ameaçada pelo que o Jardim Zoológico de Lisboa está a apostar na sua reprodução.

Desde 1992 que o Jardim Zoológico de Lisboa tem um casal desta espécie de aves mas foi só recentemente que o parque iniciou um projeto especial de reprodução das araras, oriundas da América do Sul.

Uma das principais missões dos tratadores é estimular os comportamentos naturais das aves, “especialmente os de namoro”, explica ao Boas Notícias a tratadora Joana Batista. Para isso “são colocados ninhos apropriados, é dada uma alimentação mais rica na época de reprodução e realizam-se atividades de Enriquecimento Ambiental”, esclarece.

As Araras-jacintas foram recentemente classificada pela União Internacional para a Conservação da Natureza como uma espécie em perigo. Hoje estima-se a existência de menos de 10 mil indivíduos da espécie, um número que tem tendência decrescer.

Os principais motivos apontados para o decréscimo de exemplares da espécie são a captura ilegal para o comércio de aves de cativeiro e a destruição dos locais de nidificação das aves.

Aves apaixonadas 

Com o projeto especial de reprodução das Araras-jacintas, o Zoo pretende contribuir para o possível aumento e reforço do número de indivíduos da espécie.

De acordo com Joana Batista, “também se procura uma população saudável geneticamente”, ou seja, com “a máxima diversidade genética” e a menor “consanguinidade possível” entre os animais que estão fora do habitat natural.

Desde o ano passado que o casal do Zoo se mostra apaixonado, passando muitas horas dentro do ninho. “Por vezes nem saíam para comer os seus alimentos favoritos”, acrescenta Joana Batista. Agora, só falta mesmo que o par de namorados ponha um ovo assegurando a sua descendência.

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