Em 2009, há registo de “menos 10% dos casos de pessoas agredidas no seio familiar” face ao ano anterior, apontou o responsável. As denúncias destes casos aumentaram na mesma proporção, ou seja, em 10%. Só em 2009, deram entrada na PSP e GNR mais de “30 mil 400 participações”.
Manuel Albano reconhece que o fenómeno da violência doméstica “é cada vez mais visível” ao nível da opinião pública, mas essa notoriedade deve-se, por um lado, a uma maior “consciencialização deste flagelo e, por outro, um reconhecimento de que há mecanismos, ao nível do Estado, de grande apoio às vítimas”.
Apesar de garantir que a grande aposta do Governo para combater a violência doméstica é a prevenção, o representante da secretária de Estado da Igualdade referiu-se aos bons resultados do serviço telefónico que visa melhorar a qualidade de vida e a segurança das vítimas de agressão doméstica, assim como a vigilância eletrónica.
Neste último caso, a vítima tem um pager que sinaliza uma eventual aproximação do agressor. O sinal chega também à central de controlo da Direção Geral de Reinserção Social (DGRS).
Manuel Albano falou à Lusa à margem das Jornadas Sociais Intermunicipais, que decorrem na Póvoa de Varzim esta quarta feira, e que são subordinadas ao tema “a violência da família: quando o perigo mora connosco”.