Saúde

Vinho tinto pode ajudar no tratamento da osteoporose

O Resveratrol, composto natural encontrado no vinho tinto, pode ajudar no combate à osteoporose, segundo um estudo do Aarhus University Hospital.
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O Resveratrol, composto natural encontrado no vinho tinto, foi capaz de aumentar a densidade óssea na coluna, o que pode significar um avanço no combate à osteoporose, revela um estudo dinamarquÊs publicado a revista Endocrine Society’s Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, na passada quinta-feira.
 
A equipa de investigadores do Aarhus University Hospital (AUH), na Dinamarca, descobriu que o Resveratrol faz parte de um grupo de plantas compostas por polifenóis, um antioxidante natural, e tem propriedades anti-inflamatórias. Em experiências anteriores, já se tinha confirmado que substância é capaz de travar a perda de densidade óssea em ratos de laboratório.
 
Agora, a investigação testou o composto em homens com síndrome metabólico, uma doença associada a uma inflamação que pode causar perda de densidade óssea. O síndrome aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, derrames e diabetes.
 
O estudo teve a participação de 66 homens de meia-idade que, num período de 16 semanas, tomaram uma dose de 500 miligramas de Resveratrol por dia acompanhada de outra dose do mesmo composto (75 miligramas), sujeita a ser substituída por um placebo.

Aumento da densidade óssea
 
Os homens que tomaram a dose mais alta tiveram um aumento de densidade óssea de 2,6% na colunar lombar e também um aumento de 16% nos níveis de fosfatase alcalina óssea, um marcador de formação dos ossos.

Marie Juul Ørnstrup, médica e investigadora no AUH, sublinha que “o estudo é o primeiro a revelar o potencial do Resveratrol como um medicamento anti-osteoporose em humanos” e que os “resultados sugerem que o composto estimula as células formadoras de ossos dentro do corpo”.
 
“Estes resultados são encorajadores mas são necessárias pesquisas adicionais para avaliar se estes efeitos protetores ocorrem em populações de risco com osteoporose num tratamento a longo prazo”, explicou Ørnstrup no comunicado emitido pela AUH.

Clique AQUI para aceder ao estudo completo.

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