Saúde

Vinho tinto e maracujá contra a obesidade

O piceatannol, componente encontrado no vinho tinto, nas frutas vermelhas como uvas e amoras e no maracujá, bloqueia o processo celular que permite o desenvolvimento de células gordas.
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De acordo com um novo estudo, o piceatannol, um composto encontrado no vinho tinto e em algumas frutas como as uvas ou o maracujá, bloqueia o processo celular que conduz ao desenvolvimento de células gordas.

O estudo, publicado este mês no Journal of Biological Chemistry, é da autoria de Kee-Hong Kim, investigador da Universidade de Purdue (Indiana, Estados Unidos) abre portas para um novo método do controlo da obesidade.

De acordo com o estudo de Kee-Hong Kim, professor assistente de Ciências Alimentares, o piceatannol – presente por exemplo no vinho tinto, nas uvas, nas amoras e, sobretudo, no maracujá – bloqueia o processo de crescimento de células gordas, impedindo a obesidade.

“Através da presença do piceatannol o desenvolvimento dos genes da obesidade – um processo que é denominado como adipogenesis – é alterado”, explica Kim, o investigador responsavel no site da universidade de Purdue.


 

É através do processo de adipogenesis que as células gordas prematuras, denominadas pre-adipócitos, passam por vários estados transformando-se em células adipócitas, que formam a massa gorda.

O investigador descobriu que o piceatannol entra em ação no início da formação da massa gorda, uma vez que bloqueia o padrão de crescimento da células gordas prematuras, impedindo e atrasando a formação de gordura no corpo humano. 

Quando o corpo humano ingere alimentos, essas calorias têm de ser convertidas em energia ou transformam-se em gordura, uma situação que depende de vários fatores.

Nas experiências de laboratório, Kim e a sua equipa recriaram este processo e, recorrendo ao piceatannol, preveniram a transformação das calorias em gordura. Em pequenas doses, este composto reduziu a formação de células gordas em 20 por cento. Com doses maiores, a formação de gordura baixou 80 por cento.

 
No entanto, o investigador alerta que, antes de comercializar este composto como uma solução contra a obesidade, será necessário realizar mais estudos, em animais e humanos. 

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