Um vinho branco português mereceu, recentemente, destaque na secção de Comida&Bebida da revista norte-americana "Forbes". O Kopke DOC Douro Branco 2011, foi considerado um "deleite" pelo crítico de vinhos Nick Passmore.
Um vinho branco português mereceu, recentemente, destaque na secção de Comida&Bebida da revista norte-americana “Forbes”. O Kopke DOC Douro Branco 2011, da Sogevinus, foi considerado um “deleite” pelo crítico de vinhos Nick Passmore, que o conheceu numa passagem por Inglaterra.
“O Kopke é atrativo” e tem “uma mineralidade rígida e concentrada”, bem como um “toque cítrico fresco”, elogia Passmore na “Forbes”, descrevendo-o como um vinho “prazeroso” e que desempenhou um papel “perfeito” no acompanhamento de um prato de salmão fumado durante a quadra natalícia.
O crítico explica que este é um vinho branco oriundo do vale do Douro, “lar do mais famoso produto português, o vinho do Porto”, que, apesar de célebre, “atualmente, não voa das prateleiras”, o que levou os produtores a “apostar, com diferentes graus de sucesso, numa diversificação para os vinhos de mesa”.
A experiência tem sido, particularmente, voltada para os vinhos tintos, porque “os brancos são mais difíceis de conseguir”, mas, na opinião de Passmore, o Kopke é um exemplo de que é possível e tal deve-se, entre outros fatores, à escolha das uvas, um elemento “fundamental” devido ao “forte sol português”, que pode arruinar a qualidade do vinho.
“A casta Arinto é de elevada acidez, ao passo que a Rabigato combina acidez com peso e substância, o que torna possível produzir vinhos vivos em casos em que as variações de temperatura poderiam secar as suas raízes”, escreve o colaborador da “Forbes” a propósito do “Kopke”.
Passmore, que atribui cinco estrelas a este branco e recomenda aos amantes do vinho que o provem a par de uma entrada ou de um prato de peixe ou frango, acrescenta ainda que os brancos e tintos do Douro estão em crescendo que “é de esperar que, no futuro, se encontrem muitos mais vinhos modernos, equilibrados e bem feitos como este”.
Clique AQUI para aceder à crónica do crítico publicada na “Forbes” (em inglês).
Notícia sugerida por Maria da Luz