Os baldios de Vilarinho, no concelho da Lousã, "transformaram-se por completo" depois de a sua gestão ter sido devolvida aos compartes por decisão judicial, afirma o presidente da Junta de Freguesia.
Os baldios de Vilarinho, no concelho da Lousã, “transformaram-se por completo” depois de a sua gestão ter sido devolvida aos compartes por decisão judicial, afirma o presidente da Junta de Freguesia.
“Os baldios transformaram-se por completo”, salienta Joaquim Seco à agência Lusa, alegando que enquanto os baldios da freguesia estiveram em regime de cogestão com o Estado “havia pouca limpeza e pouco arranjo de caminhos” florestais.
Segundo Joaquim Seco, as receitas do Conselho Diretivo dos Baldios de Vilarinho previstas para este ano, de 471.675,13 euros, são sete vezes superiores o orçamento da Junta de Freguesia para 2013, no valor de 71.294 euros.
Joaquim Seco realça que “60 a 70% do rendimento dos baldios está a ser reinvestido na própria floresta, em reflorestação e em limpeza” de caminhos e aceiros, entre outros trabalhos.
O Conselho Diretivo, que é responsável por uma equipa de seis Sapadores Florestais, dispõe de um trator e outras máquinas novas, em que investiu 100 mil euros das suas próprias receitas.
“Antigamente, toda a receita dos baldios era para dividir pelas comissões da freguesia”, recorda o autarca, eleito em 2009 pelo PS.
“Esta nova realidade é uma grande responsabilidade. Com a cogestão com o Estado, limitávamo-nos a uma reunião anual com os compartes, para distribuição de verbas” por diversas comissões de moradores e de melhoramentos, refere. Atualmente, o Conselho Diretivo “reúne-se várias vezes durante o mês”.