Este mês, a Honda apresentou ao público, na sua sede de Tóquio, o primeiro modelo do seu carro movido a hidrogénio. Zero emissões é a assinatura deste veiculo de energia limpa.
Depois da Toyota ter lançado, no final de 2015, o Mirai, este mês, a Honda apresentou ao público, na sua sede de Tóquio, o primeiro modelo do seu carro movido a hidrogénio. Zero emissões é a assinatura do Clarity.
Parece que está a chegar a altura dos veículos movidos a hidrogénio. Estes carros usam células de combustível (FCV, sigla em inglês) que transformam hidrogénio e oxigénio em água, num processo que gera eletricidade para alimentar o motor. Ou seja, o produto final desta condução é apenas H2O.
O Mirai foi o primeiro automóvel movido a hidrogénio de produção em série do mundo, apresentando uma autonomia de 480 km. O seu preço ronda os 48 mil euros.
Agora, a Honda, outra marca japonesa, já começou a distribuir os primeiros exemplares do Clarity, que será comercializado junto do grande público no Inverno deste ano.
À venda por 57 mil euros
A Honda já tinha desenvolvido um veículo a hidrogénio, mas o sucesso desse modelo esteve comprometido por várias razões. No Clarity, regista-se uma drástica redução do preço (que deverá rondar os 57 mil euros) e um aumento da potência do motor.
O veículo vem equipado com tanque de reserva de hidrogénio que oferece uma autonomia de 700 quilómetros, superior ao do seu concorrente da Toyota. O tanque pode ser recarregado em apenas três minutos – o que representa uma grande vantagem face aos motores elétricos.
Gerar eletricidade para a casa
Outro dos pontos fortes do novo carro da Honda é o facto de funcionar como uma espécie de gerador de eletricidade. Basta ligar o equipamento Power Exporter 9000 ao veiculo para conseguir alimentar, durante sete dias, uma casa de família.
De acordo com a marca, a Honda já começou a distribuir alguns veículos Clarity – a entidades governamentais e empresariais – para uma fase de testes antes da comercialização em massa no Inverno deste ano.