[Por Madalena Lobo, Psicóloga Clínica]
Desde que genuíno, o sorriso é uma das maravilhas da natureza, ainda que muito subvalorizado nesta moderna sociedade de consumo – felizmente, com tecnologia de topo, que permite registar alterações cerebrais e reatividades musculares, o sorriso anda a ser resgatado do baú das “coisas-tão-normais-que-são-ignoradas”.
Sabia que, quando vê alguém a sorrir, você automaticamente mexe os músculos mais importantes envolvidos num sorriso, de uma forma imperceptível e largamente subconsciente? Talvez por isso, cada um de nós saiba instintivamente que é bom estar perto de pessoas alegres e
“boa onda”. As emoções são contagiosas.
E sabia que sorrir dá saúde? O sorriso verdadeiro (conhecido como sorriso Duchenne, em que os olhos franzem em conjunto com a mobilização dos lábios, indicando que existe uma emoção consistente e realmente sentida), quando praticado regularmente, tem efeitos positivos na saúde:
- Fortalece o sistema imunitário
- Aumenta o humor positivo
- Reduz o stress
- Baixa a tensão arterial
Além disso, sorrir melhora a percepção que os outros têm de nós e aumenta a auto-confiança.
Mesmo que não lhe apeteça e tenha de forçar um pouco o sorriso, o corpo vai reagir, puxado pela movimentação muscular: basta forçar um sorriso para que se liberte serotonina e dopamina no organismo, as drogas do bem-estar e, em menos de nada, estará a sorrir espontaneamente e a sentir-se bem.
Sorrir não custa nada, não tem contra-indicações, é possível para qualquer um e em qualquer circunstância, e espalha em volta boa-disposição, saúde e energia. Que tal oferecer sorrisos neste Natal?
[Madalena Lobo é Diretora Geral da Oficina de Psicologia. Para saber mais sobre este projeto visite www.oficinadepsicologia.com ou http://www.facebook.com/oficinadepsicologia]