O projeto foi desenvolvido por duas alunas do curso de Engenharia Biomédica e dois professores do Departamento de Engenharias.
O “SOS Phone” mostra-se particularmente promissor para surdos, idosos e situações de pânico. A aplicação inovadora dispensa a comunicação oral ou escrita, bastando seleccionar opções pictográficas que simbolizam os aspectos a relatar.
Este novo sistema permite descrever diversas situações de emergência seleccionando ícones com o dedo num ecrã de toque. A equipa acredita que assim se consegue um relato muito rápido do ocorrido, já que se dispensa o longo questionário que habitualmente caracteriza uma chamada telefónica para um serviço de emergência.
Terminada a comunicação, é enviada para a central de emergência uma mensagem contendo o código correspondente às situações reportadas e as coordenadas de localização do utilizador, de forma a facilitar uma mais rápida assistência.
Já na central de emergência, o código enviado é descodificado automaticamente. A equipa explica que este processo pode ser concluído “de forma muito rápida”.
“Dependendo da situação a reportar poderá demorar entre apenas alguns segundos e 1 ou 2 minutos”, informam em comunicado.
Benjamim Fonseca, professor do Departamento de Engenharias da UTADe um dos responsáveis pela aplicação explicou ao Ciência Hoje que a disponibilização deste sistema para utilização pública “vai depender das negociações encetadas com o Sistema Nacional de Emergência”, acrescentando que “este primeiro protótipo pretende apenas validar a sua aplicabilidade”.
A apresentação pública do SOS Phone decorrerá no próximo 2 de Julho, no Centro Comercial Dolce Vita Douro, em Vila Real, onde serão encenadas situações de emergência por alunos da UTAD, sendo convidados os transeuntes a testar a aplicação num telemóvel.
Veja AQUI o comunicado da UTAD.
[Esta notícia foi sugerida por Raquel Baêta e Sérgio Gonçalves]