Inovação e Tecnologia

UPorto aposta em ferramenta que deteta plágio

O Turnitin, ferramenta digital de prevenção de plágio, já está disponível na plataforma do Moodle da Universidade do Porto.
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O Turnitin, ferramenta digital de prevenção de plágio, é a grande novidade da Universidade do Porto. Esta ferramenta, que permite detetar material reproduzido, apoia-se em bases de dados internacionais e já está disponível na plataforma do Moodle da UP.
 
Isabel Martins, responsável do departamento de Novas Tecnologias da UP, disse à LUSA que esta ferramenta “é um ‘software’ de deteção de originalidade de trabalhos académicos”, que pode ser integrada na plataforma Moodle, utilizada por várias instituições portuguesas.
 
O Turnitin visa essencialmente alertar e consciencializar acerca dos riscos associados a esta prática, não tendo como objetivo ser punitiva, mas antes que seja utilizada no âmbito formativo, segundo a responsável do departamento de Novas Tecnologias da UP.
 
Isabel Martins explica à Lusa que “os professores devem disponibilizar o trabalho nesse formato aos estudantes, para que eles possam submeter os seus trabalhos e, de uma forma formativa, irem avaliando e comparando com bases de dados já existentes para verificarem se há plágio nos trabalhos que estão a submeter para que [os alunos] possam reformular”.
 
Para utilizar o Turnitin, o professor terá de aprovar a aplicação do software na unidade curricular que leciona, na plataforma Moodle da UP. Só então a ferramenta estará disponível e os estudantes poderão rever rigorosamente os conteúdos dos seus trabalhos, que serão comparados com milhões de páginas web e diversas bases de dados de referência.

A partir daí, é gerado um relatório com a análise de originalidade e risco de plágio, permitindo a alteração dos textos dos estudantes em caso de alguma irregularidade detetada.

 
A ferramenta já foi experimentada pela UP durante um mês, seguida duma demonstração por um responsável do programa. Depois de avaliados os pontos a favor e contra, o Turnitin foi licenciada por um ano “para ver qual será a reação da comunidade académica”, explicou a responsável do departamento de Novas Tecnologias.
 
Isabel Martins afirmou ainda que conhece apenas escolas de gestão que utilizam o programa e não quaisquer outras universidades em Portugal, facto não esclarecido pela empresa responsável, devido ao acordo de confidencialidade assinado.
 
A sessão de divulgação do programa fica assim marcada já para amanhã de manhã na reitoria da UP e a entrada é livre.

[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]

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