A ação, batizada “Call to Action” e promovida pela ONU, estabeleceu parceria com 80 governos, nomeadamente dos Estados Unidos e da Índia. Anthony Lake, diretor da agência da ONU para a UNICEF, justifica esta nova campanha com o facto de a organização dispor de todas “as ferramentas, tratamentos e tecnologia para salvar milhões de crianças todos os anos”.
O foco da campanha passa pela saúde, particularmente pelo tratamento de doenças como diarreia, pneumonia e paludismo, aquelas que mais contribuem para elevados valores de mortalidade infantil.
As áreas mais problemáticas, África do Sul e Ásia, deverão beneficiar de tratamentos de baixo custo e de um aumento de recursos, de modo a reduzir as mortes em quase um terço.
A iniciativa procura, ainda, dar alguma atenção à educação, particularmente de mulheres e crianças, através de melhores condições de ensino e aprendizagem.
Lançada num fórum de alto nível em Washington (EUA), a “Call to Action” resulta igualmente de parcerias com o setor privado, com a sociedade civil e com organizações religiosas.