“Desde 1976 que lutamos na promoção das condições de vida e de trabalho de todas as mulheres, sem distinção de classe, de etnia e orientação sexual. É nesse sentido que consideramos que de facto somos uma entidade de utilidade pública”, explica ao jornal a líder da UMAR, Maria José Magalhães.
” Espero pelo menos que a partir de agora passe a existir um maior respeito pelas organizações de mulheres”, afirmou a mesma responsável.
Segundo Maria José Magalhães, muitas ONG em Portugal não “precisaram de mais de três décadas para passarem a ter o estatuto”.
Maria Magalhães acredita que “este país continua muito misógino em relação à cidadania das mulheres, por causa de organizações como a UMAR serem constituídas apenas por elementos femininos”.
“São umas heroínas”, garante Maria José Magalhães sobre as mulheres que durante meses se privam de filhos e familiares na defesa de outras.