Para assegurar o funcionamento da nova unidade hoteleira, que deverá estar concluída ainda este ano, serão criados “pelo menos 30 novos postos de trabalho”, assegurou Carlos Alegria, em declarações à agência Lusa, acrescentando que o projeto “foi aprovado pelo Fundo do Turismo por ser o primeiro hotel a funcionar apenas com recursos renováveis”.
“Temos lá a mini-hídrica que abastecia uma antiga fábrica de papel e o hotel vai ter um sistema de gestão inteligente que incorpora todas as forma de energia: a elétrica, a eólica, a fotovoltaica e a biomassa”, explica o responsável.
Ao todo, o público vai poder escolher entre 30 quartos, podendo ainda ususfruir de comodidades como um spa, duas piscinas – uma interior e outra exterior – e um “house club” com serviço de restaurante e eventos culturais abertos à comunidade.
O promotor deste hotel ainda sem nome sublinha que a eletricidade não vai ser comprada à EDP; “pelo contrário, vamos vender-lhe, e também não precisamos de aquecimento por causa da biomassa”. O edifício vai ainda ter classificação A+, “com que se rotulam os imóveis com maior eficiência energética”, observou Carlos Alegria.
Quanto à localização, são apontadas duas justificações: “Primeiro, as minhas origens familiares estão nesta zona. Depois, ainda cheguei a pensar construir ali a minha casa, mas, vendo a beleza daquele lugar, achei que era egoísmo não o partilhar com outras pessoas”, explicou Carlos Alegria.
[Notícia sugerida pela utilizadora Elsa Sal]