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UE quer reduzir sinistralidade para metade

A Comissão Europeia apresentou em Bruxelas um plano de ação para reduzir em metade o número de mortes nas estradas europeias até 2020. Melhorar as medidas de segurança em veículos ligeiros e pesados, maior exigência na atribuição da carta de condução
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A Comissão Europeia apresentou em Bruxelas um plano de ação para reduzir em metade o número de mortes nas estradas europeias até 2020. Melhorar as medidas de segurança em veículos ligeiros e pesados, maior exigência na atribuição da carta de condução, maior formação de condutores e reforço do controlo de aplicação do código da estrada são algumas das sete propostas estratégicas.

 Os restantes objetivos são a construção de estradas mais seguras, uma maior aposta dos “carros inteligentes”, desenvolvimento de acções dirigidas às lesões causadas por acidentes rodoviários e uma atenção renovada aos veículos motorizados de duas rodas.

O comissário europeu responsável pelos Transportes, Siim Kallas, sublinhou os progressos alcançados desde 2001 mas apontou que o número de mortos e feridos nas estradas europeias continua a ser “inaceitável”: cerca de cem vítimas mortais por dia.

Em 2001, a Comissão traçou também a meta de reduzir para metade o número de mortes na estrada até 2010, e, embora não tenha alcançado o objectivo, considera que foram feitos “progressos significativos”, já que o número de vítimas mortais baixou 36 por cento no conjunto da União. “Conseguimos salvar mais de 78 mil vidas”, reclamou hoje o comissário Kallas.

De acordo com os dados da Comissão Europeia citados pela Lusa, o número de mortes na estrada por milhão de habitantes na UE baixou de 113 para 69.

Portugal foi dos Estados-membros que registou mais progressos, já que as vítimas mortais caíram mesmo para metade nesse período (50 por cento), o terceiro valor mais elevado entre os 27, a par da Estónia e apenas superado por Letónia (54 por cento) e Espanha (53).

Ainda assim, Portugal é o quarto país da UE onde mais pessoas morrem em acidentes rodoviários – 163 mortes por milhão de habitante -, apenas atrás de Letónia (236), Lituânia (202) e Grécia (172).

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