Um projeto da Universidade de Bolonha, juntamente com 17 entidades europeias, vai desenvolver uma estratégia para evitar a má nutrição das pessoas mais carenciadas. “Chance” irá promover a distribuição de alimentos saudáveis a preços baratos.
A iniciativa vai ser trabalhada nos próximos três anos e irá contar com institutos de pesquisa, ONGs e algumas PME (pequenas e médias empresas) do setor da alimentação e bebidas, confirmou esta terça-feira a Comissão Europeia (CE).
Em comunicado, a CE explicou que “existe uma relação direta entre o rendimento e a qualidade da alimentação”. Assim, tendo em conta a diminuição do status socioeconómico, “a alimentação das pessoas está cada vez mais desequilibrada”.
Para combater esta realidade, o projeto “Chance” pretende divulgar alimentos atraentes, acessíveis e saudáveis. Para isso, serão exploradas tecnologias e ingredientes de baixo custo.
Um trabalho de pesquisa
No entanto, o desenvolvimento destes produtos exige conhecimento técnico. Torna-se, então necessário compreender o estilo de vida e as necessidades das pessoas visadas. Os pesquisadores associados ao projeto irão esclarecer quais são os principais grupos em risco de pobreza na Europa.
Será feita uma pesquisa aprofundada, juntamente com a realização de questionários, medições e avaliações do estado nutricional e de saúde da população.
O “Chance” tem ainda o objetivo que sensibilizar decisores políticos, organizações de consumidores, cientistas, fabricantes de alimentos e bebidas e profissionais de saúde e assistência social sobre o projeto e
os seus resultados: nesta vertente o projeto conta com o apoio do European Food Information Council (EUFIC)
“Ao explorar meios para reduzir os custos de produção e aumentar o conhecimento sobre este grupo específico de consumidores, esperamos estimular o desenvolvimento de produtos alimentares que podem fazer a diferença e torná-los disponíveis e atraentes para as pessoas que realmente precisam deles”, explicou o coordenador do consórcio “Chance”, Professor Francesco Capozzi da Universidade de Bolonha.
Clique AQUI para aceder ao site oficial do projeto, e AQUI para ver o comunicado da Comissão Europeia.
[Notícia sugerida por Teresa Teixeira]