Joana Moscoso vai integrar o grupo Molecular Microbiology, liderado pelo investigador Didier Cabanes no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), da UPorto.
A Listeria é uma bactéria patogénica capaz de causar infecções no ser humano. Joana Moscoso explica, no site da UPorto, que esta bactéria “é capaz de perceber sinais no meio que a rodeia e mudar a forma como se comporta de forma a garantir a sua sobrevivência”.
O seu projeto quer perceber de que forma os nucléotidos cíclicos, pequenas moléculas das células, são capazes de transmitir sinais e funcionar como moléculas mensageiras. “Ao conhecer estes mecanismos, estou também a perceber como é que estas bactérias causam infeções no homem”, diz a investigadora.
Carreira científica distinguida internacionalmente
Apesar de jovem, a investigadora soma diversas distinções como o “Microbiology Outreach Award” da Society for General Microbiology, o “Award for Outstanding PhD student in Science Communication” do Imperial College of London e o “Established Researcher Prize” da Royal Society of Biology.
Natural de Valença, Joana Moscoso tem uma carreira científica dedicada à microbiologia e ao estudo de bactérias. Licenciou-se em Biologia pela FCUP em 2007. No último ano do curso frequentou a Universidade de Umeå, na Suécia. Em 2008, foi para a Australian National University, em Camberra. Em 2009 entrou no Imperial College, Londres, onde concluiu o doutoramento em 2013.