(EU) vão estudar uma forma de rever a política em relação a Cuba. Para
isso encarregaram a chefe da diplomacia europeia Catherine Ashton para
liderar o estudo que deverá ser apresentado em dezembro.
Esta abertura dá-se depois do processo de libertação de dissidentes e o anúncio de reformas económicas. Os ministros concordaram que manterão pelo menos por mais um ano a Posição Comum, documento de 1996, repudiado pelo regime cubano e que exige avanços nas áreas de direitos humanos e democracia na ilha comunista.
Em julho, após um inédito diálogo com a Igreja Católica e apoiado pela Espanha, Cuba iniciou um processo de libertação de 52 presos políticos, ao qual se somou o anúncio de outras oito nas últimas semanas. O governo de Raúl Castro deu ainda demonstrações de uma certa abertura económica.
Os europeus consideram que se trata de um “gesto positivo” e que se deve “olhar para adiante” no que diz respeito aos laços bilaterais, explicaram à AFP fontes diplomáticas.