O texto final adotado pelo hemiciclo de Estrasburgo prevê o pagamento quase integral da licença de maternidade alargada, com o pagamento de 100% nas primeiras 16 semanas e de 75 % nas derradeiras quatro.
As instituições europeias terão agora de chegar a um acordo para que a nova legislação entre em vigor. Atualmente, o cenário é muito variado na União Europeia (EU), havendo países onde a duração mínima da licença de maternidade é de 14 semanas.
A proposta foi aceite com 375 votos a favor e 208 contra que alegaram que a medida teria um custo excessivo para as contas públicas.
Nos motivos a favor apresentado, Edite Estrela argumentou que as 20 semanas são favoráveis para que a mulher recupere da gravidez e do parto e iria favorecer o aleitamento e permitiam às mães reforçar os vínculos com os filhos.