Uma das medidas mais polémicas avançada pelo governo, a redução do horário do metro de Lisboa cujo encerramento passaria para as 23h, não vai para a frente. O relatório com propostas para reduzir os custos das empresas de transportes públicos de Lisboa chegou, esta semana, ao Ministério da Economia.
Segundo informação avançada pela Antena 1, a proposta final do grupo de trabalho criado para estudar a reestruturação da rede de transportes não inclui a possibilidade do metropolitano de Lisboa fechar mais cedo. O metropolitano continuará a funcionar até à uma da manhã, embora o grupo de trabalho proponha que passe a circular mais devagar, para poupar energia.
No entanto, o relatório propõem outras medidas que poderão gerar polémica. Entre elas, que a Carris acabe com 16 carreiras e altere cerca de 40, que as ligações fluviais Cais do Sodré/Seixal/Montijo se resumam às horas de ponta e novos horários nas linhas CP de Sintra e Azambuja. Prevê-se ainda o fim da ligação fluvial entre a Trafaria e Belém.
A reformulação da rede de transportes sugerida no relatório prevê uma poupança anual de quase 21 milhões de euros. Na Carris a redução de custos é de 8,52 milhões, na Transtejo de 7,2 milhões, no metro de 4,77 milhões e na CP de 350 mil euros.