O autor que assina o artigo fez uma viagem por Lisboa onde teve a oportunidade de provar o tradicional pastel português e aconselha os leitores a fazerem uma visita à Fábrica dos Pastéis de Belém, onde se podem encontrar “os melhores pastéis de nata do mundo”.
Aqui, explica Julian Baggini, são servidos cerca de 50 mil pastéis por dia durante a chamada 'época alta', isto é, entre Junho e Setembro.
Os Pastéis de Belém são produzidos com uma receita própria, e crê-se que existe um segredo por detrás do seu fabrico. Eles “distinguem-se dos outros tipos de pastéis de nata devido à sua pasta crocante e ligeiramente salgada. Já o creme é menos doce e feito apenas com leite”, diz o autor do texto.
Contudo, também existem pastéis de nata à venda no Reino Unido. Em Londres pode-se mesmo encontrar a Pastelaria Lisboa, que está aberto ao público desde 1995, e é uma das “muitas pastelarias que têm ajudado a popularizar esta delícia”, tal como a pastelaria 'Portuguese Taste', cujos pastéis “chegam a ter uma qualidade superior aos que se vendem em Belém”, garante o jornalista do 'The Guardian'.
Comparando os pastéis portugueses com a tradicional tarte de creme britânica, o autor do artigo afirma que o contraste entre a massa e o recheio é mais acentuado nos pastéis e lamenta a produção industrial das tartes que retira sabor ao recheio.
“Quem vence esta batalha de tartes?”, questiona no final do texto o autor do artigo, garantindo que “se isto fosse uma competição desportiva, Portugal venceria”.
Notícia sugerida por Maria da Luz