“Apesar de considerarmos este um bom resultado, não podemos negligenciar o abrandamento do crescimento que se vem registando há alguns meses”, refere a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal em comunicado.
Segundo o diretor-geral da ATP, Paulo Vaz, “esta indústria tem sido prejudicada pela crise económica que afeta Portugal e os principais mercados de destino das exportações”.
Por outro lado, o consumo foi penalizado, em outubro, também “devido ao clima ainda estival que se fez sentir um pouco por toda a Europa, ao contrário do que é suposto neste mês, normalmente caracterizado, em termos de negócio, por repetições de encomendas”, diz o responsável.
Apesar destes desafios, a indústria têxtil portuguesa tem beneficiado, nos últimos tempos, de contratos com grandes marcas de roupa mundiais que estão a regressar a Portugal, depois de experiências pouco positivas com fabricantes têxteis asiáticos e marroquinos.