O melanoma é um cancro de pele dos mais mortais. De acordo com o investigador norte-americano, “este pode ser o começo de uma medicina personalizada para o melanoma”, uma “patologia difícil de tratar” e na qual “não se têm produzido avanços importantes nos últimos 20 anos”.
A nova terapia foi desenvolvida em parceria com a Roche e Plexxikon com o nome de PLX4032 ou RG7204 e atua contra a mutação genética chamada BRAF, presente em metade deste tipo de tumores, e cuja inibição faz com que os tumores “diminuam com rapidez”, conforme explica a agência Europa Press.
No total foram 87 os participantes incluídos nesta investigação. A maioria tinha melanoma metastático com mutação BRAF (93%). Depois do tratamento com esta molécula, “81% dos pacientes tiveram regressão do tumor. Também se observaram respostas positivas em outras zonas do corpo afetadas como ossos, fígado e pulmão”, segundo apontam os investigadores envolvidos na descoberta, citados pelo jornal El Mundo.
Cada melanoma tem mecanismos moleculares diferentes e quanto mais se conhece mais terapias dirigidas se podem desenvolver com resultados positivos. Há pouco mais de três meses foi publicado outro estudo sobre um novo tratamento, o ipilimumab, com um mecanismo de ação diferente e que estimula as defesas anti-tumor.
O melhor é sempre a prevenção da exposição solar e a revisão dermatológica regular, fundamental para detetar melanomas na fase inicial onde o tratamento é mais eficaz e com mais oportunidades de cura.