Ciência

Tecnologia espacial portuguesa vai voar até Mercúrio

A empresa portuguesa Active Space Technologies, com sede em Coimbra e que trabalha no desenvolvimento de tecnologia espacial, fechou contratos com a Agência Espacial Europeia (ESA) para o desenho e fabrico de instrumentos de voo.
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A empresa portuguesa Active Space Technologies, com sede em Coimbra e que trabalha no desenvolvimento de tecnologia espacial, fechou contratos com a Agência Espacial Europeia (ESA) para o desenho e fabrico de instrumentos de voo.
 
A notícia é avançada pela Rádio Renascença, que adianta que são 13 os instrumentos que a empresa portuguesa terá de entregar à ESA no próximo ano. Ao todo, o negócio vai gerar um milhão e meio de euros neste que é um sector pouco desenvolvido no nosso país.
 
Em declarações àquela estação de rádio, Ricardo Patrício, responsável da empresa, explica que a Active Space Technologies vai tratar do projeto, fabricação e entrega dos instrumentos, que são, essencialmente, instrumentos destinados ao controlo térmico.
 
“[O negócio inclui] vários instrumentos, sobretudo para sistemas de controlo térmico, visto que se trata de missões que circulam muito próximas do Sol, como missões ao planeta Mercúrio, sujeito a temperaturas bastante elevadas”, explicou Patrício.
 
De salientar que esta não é a primeira vez que a Active Space Technologies se envolve em negócios de peso: como o Boas Notícias revelou em Março deste ano, uma tecnologia desenvolvida pelos seus criadores para “reduzir os tempos de descolagem dos aviões” e “diminuir a turbulência” vai ser incorporada nos aviões Airbus.
 
A empresa portuguesa nasceu em 2004, fruto do desejo de Ricardo Patrício e Bruno Carvalho de aplicarem o que aprenderam num estágio na Agência Espacial Europeia.

Atualmente, a companhia tem 30 funcionários, divididos entre a sede e a sua filial, em Berlim, na Alemanha, e, este ano, conseguiu uma faturação superior a 800 mil euros.

 
Numa estimativa feita à Renascença, Ricardo Patrício antevê que o número de empregados vá duplicar no espaço de um ano, mas reconhece que a falta de formação universitária está a dificultar a contratação de mão-de-obra.

[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]

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