Um sutiã inteligente que avalia a temperatura do peito poderá tornar-se no novo método de deteção do cancro da mama. A descoberta é de uma equipa da empresa norte-americana First Warning Systems que refere uma taxa de precisão acima dos 90 por cento.
Um sutiã inteligente que avalia a temperatura do peito poderá tornar-se no novo método de deteção do cancro da mama. A descoberta é de uma equipa da empresa norte-americana
First Warning Systems que refere uma taxa de precisão acima dos 90 por cento.
Este sutiã está revestido com sensores que detetam as alterações de temperatura no tecido mamário e revelam a presença de células malignas, pois os tumores necessitam de nutrientes para crescerem e esse processo de “alimentação” provoca uma reação no metabolismo, produzindo calor.
Já foram foram realizados estudos preliminares e ensaios clínicos que demonstram a eficácia deste sutiã em relação à tradicional mamografia, que apresenta cerca de 70% de precisão. Outra grande vantagem é o baixo custo deste equipamento relativamente a outras técnicas.
Para o estudo foram analisadas 650 mulheres que usaram o sutiã inteligente. Através dos dados recolhidos foi possível obter uma taxa de precisão acima dos 92%. Nos casos em que o sutiã detetou a presença do cancro houve uma taxa de sucesso no diagnóstico de 94,7%, enquanto nos casos que não foi registado qualquer anomalia os níveis atingiram os 91%.
A forma de utilização deste instrumento é simples: basta colocar o sutiã e usá-lo por 12h, no final desse período, todas as alterações de temperaturas são registadas dando o prognóstico consoante as mudanças verificadas.
O aparelho oferece vários diagnósticos desde normal, deteção de cancro, suspeitas de um cancro da mama, ou outras suspeitas do tecido mamário, sendo que, deste modo, o sutiã não só é capaz de despistar o cancro da mama como outros problemas.
Assim, apesar dos cientistas afirmarem que este novo método precisa de mais estudos para corroborar os ensaios clínicos, este aparelho pode vir a constituir-se como uma arma poderosa contra esta doença que todos os anos afeta mais de um milhão de mulheres em todo o mundo.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]
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