É o caso de Duarte Vieira, cuja empresa de Paços de Ferreira é a principal linha produtiva de marcas como Hugo Boss, Gant, Massimo Dutti ou MaxMara. Contudo, o empresário alerta que “este boom no aumento das encomendas infelizmente não pode ser acompanhado pela banca”.
Quer isto dizer que o acesso ao crédito, tão necessário à continuidade do trabalho destas pequenas e médias empresas, é cada vez mais limitado. As empresas apostam, assim, no recurso a bancos vizinhos, nomeadamente na Galiza.
Em declarações à RTP, o economista Ricardo Valente frisa que “o problema é do sistema bancário e não das empresas. É, sobretudo, um problema de financiamento dos bancos”.
A redução das taxas de juro poderia, assim, estimular ainda mais as empresas têxteis que, neste momento, estão em crescimento e podem favorecer a balança económica portuguesa.