Fitness & Bem-estar

Sangue indica melhor método para deixar de fumar

Um estudo da Universidade da Pensilvânia, provou, esta semana, que através de uma simples análise ao sangue se pode determinar qual o método mais indicado para deixar de fumar.
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Uma simples análise ao sangue pode determinar qual o método mais indicado para deixar de fumar, indica um estudo da Universidade da Pensilvânia, EUA, divulgado esta semana.

De acordo com a equipa responsável pelo estudo, o sangue oferece uma informação chave: a velocidade a que se metaboliza a nicotina, ou seja, o tempo que a substância permanece no organismo desde que se apaga o cigarro.

Isto ajuda determinar qual o tratamento mais eficaz para deixar de fumar, explica a universidade em comunicado.

A equipa de investigadores descobriu que as pessoas com metabolismo “normal” têm melhores taxas de sucesso com os comprimidos do que com os tradicionais adesivos para deixar de fumar.

Contudo, as pessoas com metabolismos “lentos” (que demoram mais a retirar a nicotina do corpo) têm mais sucesso se usarem o adesivo de nicotina.

Estas conclusões foram publicadas esta semana no site do Lancet Respiratory Medicine, que agrega vários estudos científicos.

De acordo com a Universidade da Pensilvânia, quase 70 por cento dos fumadores que tentam deixar o cigarro voltam a ter uma recaída em menos de uma semana.

Apesar de vários estudos confirmarem que a capacidade de metabolizar a nicotina depende de pessoa para pessoa, até agora os especialistas em cessação tabágica não conseguiam indicar a quem pretende deixar de fumar qual a melhor forma de o fazer – com adesivo ou comprimidos.

Agora, esta descoberta da Universidade da Pensilvânia pode ajudar a contribuir para um abandono mais eficaz do cigarro.

Tabaco causa seis milhões de mortos por dia

Para realizar o estudo, a equipa de investigadores submeteu 1.246 fumadores que tentavam deixar o vício a um teste sanguíneo sete dias após o ínicio do tratamento, de forma a perceber a taxa de metabolização da nicotina.

Deste grupo, 662 tinham metabolismos “lentos” e 584 tinham um metabolismo considerado “normal”. No final do tratamento, analisou-se o comportamento de cada uma dessas pessoas para avaliar o sucesso da abstinência.

“Ligar a escolha do tratamento com à metabolização da nicotina no corpo poderá ser uma estratégia viável para ajudar as escolhas e o tratamento dos fumadores”, defende o responsável pelo estudo, Caryn Lerman, citado pelo mesmo comunicado.

Em todo o mundo, cerca de seis milhões de pessoas morrem diariamente vítima de doenças relacionadas com o fumo do tabaco e são gastos à volta de 200 mil milhoes de dólares (cerca de 170 mil milhões de euros) em tratamentos para problemas de saúde ligados ao vício do tabaco.

Notícia sugerida por António Resende

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