Os animais, que precisaram de ser deslocados ao longo de 1,5 mil quilómetros – distância entre a Província do Cabo Oriental e a Província de Limpopo, no nordeste do país – foram sedados e levados, um a um, por um helicóptero, de olhos vendados e presos pelos tornozelos, até um veículo que os aguardava para completar o trajeto.
Pode parecer agressiva, mas a verdade é que a nova técnica é mais eficiente quando se trata de locais de difícil acesso, além de ser menos dura para o animal. Jacques Flamand, veterinário que lidera o projeto, explicou que “antes, os rinocerontes eram levados por um camião por caminhos muito difíceis ou suspensos no ar com uma rede”.
Se considerarmos essa realidade, “o novo procedimento é mais gentil com o animal porque ele fica menos tempo sob o efeito de drogas sedativas, a sua respiração não é tão prejudicada e ele não precisa de viajar por locais complicados”. Além disso, o transporte demora menos de dez minutos.
O objetivo da WWF é aumentar o número e a área de abrangência dos rinocerontes-negros na África do Sul, proporcionando-lhes melhores condições para viverem e se reproduzirem, numa altura em que o perigo a que estão sujeitos é muito elevado, em grande parte devido ao valor dos seus chifres.
No início deste mês, uma outra subespécie de rinoceronte negro – o da África Ocidental (Diceros bicornis longipes) -, foi declarado oficialmente extinto. A notícia foi avançada pela União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês). De acordo com a organização, esta espécie foi vítima dos caçadores furtivos que os perseguem para retirar os chifres.
Clique AQUI para aceder ao comunicado da WWF.
[Notícia sugerida por Elsa Martins][Notícia atualizada a 21/11/2011 às 21h10]