Este é um projeto desenvolvido pela incubadora de empresas local, Sines Tecnopolo, que, segundo Mónica Morais de Brito, diretora executiva da associação, citada pela agência Lusa, tem como objetivo “promover oportunidades para gerar novos negócios” que possam ser aproveitadas por empreendedores e criar postos de trabalho.
Por enquanto, “as entidades responsáveis estão a trabalhar para tornar as visitas à refinaria de Sines um produto turístico, que terá como parceiros operadores já existentes ou a criar”, esclareceu a diretora do Sines Tecnopolo.
Atualmente, a refinaria já recebe visitas de grupos provenientes de escolas, universidades e empresas, entre outras instituições, mas não de turistas.
Prevê-se que, com este programa, as visitas à refinaria incluam a unidade de hidrocraqueamento e a central de cogeração a gás natural, para dar a conhecer o processo de fabrico, os produtos produzidos e a história da infraestrutura.
Mónica Morais de Brito acrescentou ainda que a ideia é envolver todo o tecido industrial e portuário da cidade alentejana e da sua envolvente, apesar de, a implementação do projeto se estar a realizar de forma “faseada” devido à resposta negativa que receberam dos fundos comunitários.
O desenvolvimento do turismo industrial em Sines insere-se no âmbito do projeto Aportar, promovido pelo município, que, como indicou Mónica de Brito, pretende resolver “alguns problemas” que “comprometem” o desenvolvimento turístico do concelho, entre os quais a “sazonalidade, que é muito acentuada”.
O Sines Tecnopolo, associação que surgiu em 2007 com a Câmara Municipal de Sines, está também a preparar, em parceria com o Instituto Politécnico de Beja, “a primeira” pós-graduação em Turismo Industrial em Portugal, a arrancar em Outubro, avançou a responsável.
Notícia sugerida por Elsa Fonseca