Uma das razões por que gosto tanto de cozinhar é o facto de permitir exprimir a minha criatividade: adoro pegar nos pratos tradicionais e fazê-los à minha maneira! Esta receita é um exemplo do que me sai quando junto o que de melhor pode dar um prato
Uma das razões por que gosto tanto de cozinhar é o facto de permitir exprimir a minha criatividade: adoro pegar nos pratos tradicionais e fazê-los à minha maneira! Esta receita é um exemplo do que me sai quando junto o que de melhor pode dar um prato português e um prato italiano. É um exemplo do que sou: uma fusão entre as minhas duas pátrias que são Itália e Portugal.Para 8 pessoas:
– 1 galinha
– 1 cebola
– 1 cenoura
– 1 talo de aipo
– sal
– 2 tomates maduros
– 320g de cuscus (português)
– hortelã
– raspa de limão
Numa tigela grande colocar a galinha cortada em metade e todos os miúdos, excepto o fígado e os ovinhos. Pôr também a cebola inteira, a cenoura cortada a meio, o talo de aipo e os tomates inteiros sem pele.
Deixar cozer tudo em água abundante de modo a cobrir por completo todos ingredientes. É possível que leve umas duas horas a cozer, depende da “velhice” da galinha. Quanto mais velha for, mais tempo leva a cozer.
A meio da cozedura juntar o sal e no fim juntar o fígado. Filtrar tudo através de um passador e deixar amornar a galinha. Retirar as peles e os ossos e esfarripá-los. Esfarripar também as carnes e cortar o fígado e a moela aos cubos.
Retirar a gordura depositada na superfície do caldo. Calcular 3 conchas de líquido por pessoa e 40g de cuscus por cada pessoa.
Colocar ao lume uma panela com o caldo e a carne esfarripada. Quando estiver a ferver juntar o cuscus. Depois de 5 minutos, juntar as folhinhas de hortelã.
Depois de apagar o lume ralar meio limão para dentro do caldo. O limão, além de aromatizar, ajuda a cortar as gorduras.
Nota: de italiano juntei a cenoura, o aipo, o tomate e o limão, mas retirei o parmesão; de português retirei a salsa e o louro, mas em contrapartida juntei a hortelã, o limão e o cuscus.
[“A cozinha é uma arte que só atinge a perfeição quando protege a saúde.”, Io Appolloni]