Na próxima primavera, o projeto Re-Food vai inaugurar três novos núcleos em Lisboa e outro na Amadora, na zona de Alfragide. A aposta visa alargar a distribuição de comida recolhida em restaurantes por famílias carenciadas, sendo que, no Porto, a ini
Na próxima primavera, o projeto Re-Food vai inaugurar três novos núcleos em Lisboa e outro na Amadora, na zona de Alfragide. A aposta visa alargar a distribuição de comida recolhida em restaurantes por famílias carenciadas, sendo que, no Porto, a iniciativa está prevista chegar até ao Outono deste ano.
De acordo com o mentor do projeto, Hunter Halder, há novos núcleos Re-Food em “fase de implementação” nas zonas de São Sebastião da Pedreira, Olivais e Carnide. A estes junta-se o primeiro centrofora da capital, a abrir portas em Alfragide, no concelho da Amadora.
O 'Re-Food' arrancou em Março de 2011 pelas mãos do norte-americano que vive em Portugal há já mais de vinte anos e decidiu investir, sozinho, no primeiro núcleo do projeto na freguesia de Nossa Senhora de Fátima. Dois anos depois, em 2013, o projeto estendeu-se a Telheiras, à Estrela e ao Lumiar.
Agora com novas perspetivas de intervenção, o Re-Food já tem também em formação equipas para os núcleos de São Domingos de Benfica e da Misericórdia. No norte do país, as atenções concentram-se no Porto, onde o projeto deve chegar em Setembro de 2014. No próximo dia 12 de Março, aliás, haverá uma reunião “aberta a toda a comunidade”, na Foz do Douro, para os interessados em colaborar com o Re-Food.
Para além destas apostas, Halder tem equipas empenhadas em arrancar com o projeto no Parque das Nações, em Belém, São Francisco Xavier e Alvalade. Em todos estes sítios falta, no entanto, espaço para patentear a ação.
Até agora, os espaços onde funcionam os núcleos Re-Food foram cedidos por várias instituições, incluindo a Câmara Municipal de Lisboa, juntas de freguesia, congregações religiosas e associações.
Além destes, há outros núcleos a serem pensados e “em fase embrionária”, como, por exemplo, em Almada, na Covilhã, em Almancil (Loulé), Oeiras e Cascais. A reforçar o “crescimento exponencial” do projeto surge a necessidade de um espaço para montar um escritório, para a equipa do Re-Food, “de preferência no centro da cidade”.
“A ideia é ser um espaço 100% voluntário”, diz à Lusa. “E mais do que nunca, vamos precisar de quem faça trabalho administrativo”. Segundo o responsável, atualmente o projeto soma cerca de 680 beneficiários, “ajudados diariamente”, e 745 voluntários que “dedicam ao Re-Food cerca de duas horas, uma vez por semana”.
Além dos 300 restaurantes aderentes, o projeto conta com apoios esporádicos como é o caso do Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB), onde os voluntários do Re-Food foram buscar 200 quilogramas de comida esta quinta-feira.
Saiba mais sobre o projeto Re-Food AQUI.