Uma construtora portuguesa acaba de assinar um contrato de 280 milhões de euros com a Autoridade das Obras Públicas do Qatar, com vista à construção de um conjunto de estradas e infraestruturas na zona industrial da cidade de Doha.
Uma construtora portuguesa acaba de assinar um contrato de 280 milhões de euros com a Autoridade das Obras Públicas do Qatar, com vista à construção de um conjunto de estradas e infraestruturas na zona industrial da cidade de Doha. As obras vão arrancar a 5 de Janeiro do próximo ano e prevê a reabilitação daquela área num prazo de novecentos dias, ou seja, dois anos e meio.
Citado pela Lusa, o diretor da MSF, Carlos Bernardino, explica que as obras consistem em novas infraestruturas de águas pluviais, pavimentação e passeios, alinhamentos e vedações, mobiliário urbano, iluminação, entre outros, numa zona com mais de vinte anos e com mais de 480 hectares (o equivalente a 480 estádios de futebol).
O contrato foi assinado no âmbito da missão do vice-primeiro-ministro luso àquele país que é o maior exportador mundial de gás natural até ao próximo dia 6 de Dezembro. Da sua comitiva fazem parte 42 empresários portugueses, sobretudo das áreas do turismo, agroalimentar, farmacêutica, construção e tecnologias de informação. A MSF foi a primeira a conseguir fazer negócio.
Para o governante, este é “certamente o maior contrato alguma vez ganho por uma empresa portuguesa de obras públicas na região do Golfo, uma das regiões do mundo onde a economia mais cresce e onde tradicionalmente estavam empresas francesas, inglesas, espanholas, italianas, chinesas”.
“Provámos que éramos melhores do que os outros. E, agora, atrás deste contrato podem vir outros e atrás de uma empresa podem vir outras empresas portuguesas. É toda uma cadeia de oportunidades que se pode estar aqui a gerar”, afirma Paulo Portas.
O vice-primeiro-ministro lembra que o Qatar vai organizar o mundial de futebol de 2022, vendo aí “uma oportunidade para as empresas portuguesas”.
“Temos experiência relativamente à organização do Euro 2004 e as empresas portuguesas de construção são altamente internacionais”, refere. “Por outro lado, a engenharia portuguesa está seguramente entre as melhores capacidades técnicas presente em todo o mundo”.
Notícia sugerida por Maria Pandina