A equipa de investigadores testou este equipamento e concluiu que, em vez dos morosos testes que só dão resultados após várias semanas, através de uma simples amostra do hálito é possível detetar bactérias e infeções nos pulmões, diagnosticando em poucos minutos doenças como a tuberculose.
Para a realização deste estudo, os investigadores da Universidade de Vermont analisaram diversos compostos orgânicos voláteis que estão presentes no hálito. Através destes mesmos compostos, a equipa consegue identificar várias bactérias e as respetivas variedades.
Para testar os componentes, os investigadores analizaram o hálito de ratinhos portadores de duas bactérias comuns na infeção pulmonar: Pseudomonas Aeruginosa e Staphylococcus Aureus.
Após 24 horas os cientistas colheram o hálito dos ratinhos e analisaram os compostos presentes na expiração usando uma técnica que permite detetar microelementos presentes no sopro.
As diferenças que encontraram foram significativas entre os ratos portadores das bactérias e os ratos saudáveis. Além disso, foi possível diferenciar, de forma rigorosa, duas bactérias diferentes e também duas variedades da Psedomonas Aeruginosa.
A tuberculose, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, é uma das doenças mais mortíferas do mundo. Em 2011 afetava quase nove milhões de pessoas em todo mundo tendo surgido, no mesmo ano, 400 mil novos casos, segundo a OMS.
De acordo com dados do Portal da Saúde, site promovido pelo Ministério da Saúde, em 2011 registaram-se 2.388 casos de tuberculose em Portugal, dos quais 2.231 foram novos.
Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês).