Frutas e hortaliças acabadas de recolher são entregues diretamente ao consumidor promovendo assim uma agricultura sustentável, onde não há desperdícios. O consumidor ganha produtos horto frutícolas acabados de sair da horta, frescos, sem longas viagens, nem produtos químicos.
“São todos bons agricultores e produtores mas não sabiam o que fazer a nível comercial, então surgiu esta ideia de juntar os pequenos agricultores que vendem cabazes a preço fixo diretamente ao consumidor”, explicou à RTP a coordenadora da Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal (ADREPES), Manuela Sampaio.
O preço e o peso dos cabazes são estabelecidos por cada núcleo de produtores PROVE. Quando adere ao projeto, o consumidor escolhe, dentro do núcleo que lhe é mais próximo, qual o local de entrega que lhe é mais conveniente.
Há núcleos que têm mais do que um ponto de entrega. A partir daí, todas as semanas desloca-se ao local selecionado e, à sua espera, estará um cabaz com frutos e hortaliças organizado pelos agricultores do núcleo onde se insere.
Os agricultores colhem, assim, apenas o que já está vendido, evitando desperdícios. O Prove tem já mais de 250 consumidores que, por um preço acessível, ganham alimentos ricos em qualidade e a garantia de uma produção sem recurso a produtos químicos.
Em atividade desde 2001, o PROVE conta neste momento com cerca de 50 agricultores, com idades compreendidas entre os 40 e os 60 anos, integrados em dez núcleos, mas o número de aderentes está a aumentar rapidamente. Atualmente, há cerca de cinco núcleos na região Norte, quatro no Oeste e um núcleo no Alentejo.