MarPro é o nome do projeto que começou a ser desenvolvido em janeiro deste ano e que se prolongará até 2015. O objetivo principal dos responsáveis é que ao fim de cinco anos consigam propor áreas que venham a ser definidas como de proteção para os animais marinhos e em simultâneo promover a exploração sustentável dos recursos piscícolas em Portugal Continental.
O orçamento é de 2,7 milhões de euros, 50% proveniente de fundos comunitários e incidirá, sobretudo, sobre dois cetáceos (o roaz-corvineiro e o boto), e uma ave marinha (pardela balear).
Com esta iniciativa, a equipa espera ainda reduzir os conflitos existentes entre a atividade piscatória e as aves e mamíferos marinhos através da implementação de soluções para reduzir as capturas acidentais como sejam o uso de sistemas de alerta acústicos e alterações no modo de operações, nomeadamente no tipo de redes e anzóis usados, segundo a Agencia Lusa.