Numa época em que mal conhecemos os vizinhos do nosso prédio ou da nossa rua, o projeto Social Street quer inverter esta tendência usando o Facebook para criar comunidades de vizinhança como antigamente.
Numa época em que mal conhecemos os vizinhos do nosso prédio ou da nossa rua, o projeto Social Street quer inverter esta tendência usando o Facebook para criar comunidades de vizinhança como antigamente. O projeto nasceu em Itália mas também já chegou a Portugal.
O projeto Social Street começou em Bolonha, Itália, em 2013 pela mão do jornalista Federico Bastiani. O projeto consiste em criar redes que aproximam vizinhos que mal se conhecem, promovendo a interajuda e incentivando os utilizadores a promoverem atividades na sua rua.
Os benefícios diretos são vários: criar uma rede de vizinhança e de confiança entre vizinhos, aumentar a sensação de segurança na rua, e aumentar a dinâmica social através da organização de atividade e eventos entre moradores.
Como é que vizinhos da mesma rua passam a conhecer-se? Abrindo um grupo de Facebook para a sua rua. Qualquer pessoa pode participar e abrir um grupo. Qualquer cidadão de qualquer cidade, interessado em criar proximidade entre os vizinhos da sua rua e fazer parte deste projeto internacional, pode abrir o grupo de Facebook da sua rua seguindo as regras do projeto.
Portugal é o 2º país com Social Street
Portugal foi o 2º país a aderir ao Social Street. O primeiro grupo do Social Street Portugal foi lançado recentemente. É o dos Moradores da Avenida Almirante Reis, em Lisboa, e conta já com algumas dezenas de moradores e comerciantes.
Por cá o projeto está a ser dinamizado por Carla Isidoro, ex-jornalista que lançou a ideia ao fundador do Social Street Itália de implementar o Social Street em Portugal.
“Organizar caminhadas de grupo, pedir um escadote emprestado ou um livro específico, ajudar nos trabalhos escolares das crianças, vender a sua bicicleta (já que ela está para venda, é preferível vendê-la a um vizinho e poupar nos gastos de transporte ou correio), oferecer legumes da sua horta”, são alguns dos exemplos de atividades e iniciativas que podem acontecer graças a estas redes, explica Carla Isidoro, em comunicado de imprensa enviado ao Boas Notícias.
Em Itália, o projeto já tem dezenas de grupos de diversas cidades. O projeto não pretende promover ou defender ideias políticas e religiosas, nem tem objetivos comerciais ou lucrativos. O seu único objetivo é o de aproximar vizinhos da mesma rua que não se conhecem e pô-los em contacto direto. É um projeto que em Itália está a ser acompanhado e estudado por alunos de mestrado de áreas sociais.
Clique
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