A BLC 3 - Plataforma de Desenvolvimento da Região Interior Centro candidatou aos fundos comunitários da União Europeia um projeto com o objetivo de incentivar crianças e jovens para que estes venham a criar os seus projetos futuros no Interior.
A BLC 3 – Plataforma de Desenvolvimento da Região Interior Centro candidatou aos fundos comunitários da União Europeia um projeto com o objetivo de potencializar e valorizar o conjunto de experiências e saberes acumulado pelas crianças e jovens, para que estes venham, no futuro, a criar os seus próprios projetos nas regiões com menores índices de desenvolvimento.
O projeto “Inovação Educacional para o Desenvolvimento Sustentável Transfronteiriço: Infanto-Juvenil (Trans-I-duca)” está avaliado em 1,7 milhões de euros e, de acordo com a BLC 3, está direcionado para um público-alvo de extrema importância para a economia da região interior do país e transfronteiriça.
Isto porque, adianta a plataforma, é “inquestionável o papel que as crianças e as gerações mais novas poderão desempenhar ao nível do desenvolvimento sustentável”, sendo que “a chave futura destas regiões com menores índices de desenvolvimento estará indissociavelmente ligada à capacidade de fixação destes jovens e de massa crítica”.
O Trans-I-duca pretende, portanto, despertar nos mais jovens a vontade de aproveitarem os recursos locais, a tecnologia e a inovação para se fixarem nestes territórios e os dinamizarem, oferecendo para isso ferramentas e modelos com “resultados concretos em termos culturais e de desenvolvimento sustentável”.
Em comunicado, a BLC 3 explica que entre os principais vetores do projeto estão a preservação e valorização do território, a criatividade, a inovação, o empreendedorismo, as questões ambientais, a saúde mental, e a estimulação e o desenvolvimento das capacidades cognitivas, apostando-se no “valor próprio de cada cidadão”.
Além disso, a plataforma pretende ainda construir um centro com capacidades investigacionais e de desenvolvimento tecnológico para receber e formar recursos humanos que funcionem como fio condutor em novos processos de aprendizagem nas classes etárias mais novas.
O projeto insere-se na temática da Agenda 21 Escolar e está a ser desenvolvido em consórcio com a Asociación para el Desarrollo Rural Integral de las Sierras de Salamanca (ADRISS) e a AAPIM – Associação de Agricultores para a Produção Integrada de Frutos e Montanha para ser executado até Junho de 2015.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]