Inovação e Tecnologia

Projeto luso quer revolucionar salvamentos nas praias

Um grupo de investigadores portugueses está a desenvolver um projeto que promete revolucionar o conceito de salvamento nas praias. Pelo nome Sky Angel e em prol da segurança dos banhistas, o mesmo propõe-se a entregar bóias de salvamento de forma ráp
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Um grupo de investigadores portugueses está a desenvolver um projeto que promete revolucionar o conceito de salvamento nas praias. Pelo nome Sky Angel e em prol da segurança dos banhistas, o mesmo propõe-se a entregar bóias de salvamento de forma rápida e eficaz através de drones aquáticos.
 
A ideia é de José Xavier e João Coelho, licenciados em Engenharia Eletrotécnica e Engenheria Informática, respetivamente, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Perante um “mercado da informática cada vez mais saturado”, decidiram que o seu foco de intervenção seria o desenvolvimento de “soluções para o dia-a-dia”, através da conjugação da eletrónica com a informática e da “mistura entre software e hardware”. 
 
Desse pensamento inovador, surgiu o projeto que batizaram de Sky Angel, “um drone aquático com quatro hélices e um dispositivo, em baixo, que larga uma bóia”. O mesmo conta com “dois braços, que baixam e sobem acionados pelo comando, o que faz com que a bóia caia diretamente em cima da pessoa que se está a afogar”. 
 
A coragem para arrancar com a construção do primeiro protótipo veio com a conquista do primeiro lugar no Concurso do Desafio do Mar, promovido pela Portugal Telecomunicações. O objetivo passa por mostrar que o Sky Angel consegue ter a precisão entre dar uma bóia a qualquer náufrago que esteja no mar, no rio ou num lago. Dessa forma, haverá uma rápida estabilização da vítima, muito mais eficaz do que os meios de socorro tradicionais. 
 
Atualmente, o Sky Angel encontra-se a ser construído em tamanho real e a ser testado com material disponibilizado pelo Instituto de Socorros a Náufragos. “Estamos a dimensionar todo o equipamento por forma a permitir que este aguente com uma bóia que seja três a quatro vezes maior e mais pesada do que a do protótipo”, adianta João Coelho, em comunicado da Universidade do Porto.
 
A finalidade é que, num futuro próximo, todos os nadadores salvadores possam contar com o Sky Angel como material de salvamento. Graças à funcionalidade de controlo 'fly by wire', qualquer pessoa pode conduzir o drone, que é “relativamente simples de utilizar e controlar”. 
 
“O controlo é feito por GPS, por isso, se ele não estiver a ser mexido pelo comando, fica naquela posição e não se desvia para os lados, mesmo que esteja vento”, explica José Xavier. “Só tem que dar comandos de 'anda para a frente' ou 'anda para trás', não é um controlo direto em que tem de se estar ali a compensar os desvios”.
 
Para além desta possível futura parceria com o ISN, a equipa também já fez uma candidatura à Portugal Ventures, que permitirá obter algum financiamento. Para já, os custos de produção ficaram a cargo dos engenheiros, que já investiram “5.000 euros, não só no protótipo, mas em todo um conjunto de 'know how', ferramentas e matérias que permitiram a construção dos protótipos”.

Notícia sugerida por António Resende

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