As duas iniciativas vão permitir a docentes, investigadores e estudantes experienciar as melhores práticas de investigação e ensino a nível mundial, na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). As ações são promovidas pelo Programa Carnegie Mellon Portugal (CMU Portugal), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Docentes, investigadores e estudantes podem candidatar-se até 20 de junho aqui.
“O balanço que os participantes fazem é extremamente positivo”, realça João Claro, Diretor Nacional do Programa CMU Portugal. “Ao regressarem, os docentes adotam, por exemplo, novas práticas pedagógicas, mais direcionadas e mais exigentes no envolvimento dos estudantes, ou propõem novas práticas institucionais, alinhadas com novos desafios e tendências no ensino superior.”
Já atravessaram o Atlântico mais de 80 participantes de instituições portuguesas, no total das edições dos dois programas, que tiveram a oportunidade de reforçar conhecimentos e de alargar a rede de contactos e desenvolver novas perspetivas de investigação nas respetivas áreas de trabalho.
“São duas iniciativas que fomentam, com muita flexibilidade e de forma transversal, o estabelecimento e a consolidação de relações privilegiadas com redes internacionais de ciência e de inovação”, refere João Claro.
O Programa de Estágios de Investigação na CMU (Undergraduate Internships Program – UIP), lançado em 2014 e vocacionado para estudantes de mestrado ou recém-mestres, “tem revelado resultados muito interessantes”. Dos percursos dos 20 estudantes portugueses que já estiveram na CMU no âmbito do UIP, João Claro destaca alguns pontos altos: “publicações científicas em conferências de relevo internacional e admissão a programas doutorais de grau dual ou apenas grau de CMU”. Com um período de imersão que pode ir de oito a 12 semanas, a abertura de oportunidades resultante da exposição a um ambiente de investigação internacional é também um dos aspetos realçados pelos participantes.
De acordo com João Claro, estes dois instrumentos têm mostrado uma elevada relevância não só para quem participa, mas também para toda a comunidade. “A aposta na capacitação do nosso talento e das nossas instituições, e no incentivo à criação de colaborações que potenciem a afirmação internacional do conhecimento gerado no nosso país, continua a ter a mais elevada prioridade para o Programa CMU Portugal”.
Também o Diretor do Programa CMU Portugal, José Manuel Fonseca de Moura, destaca que “na esfera da mobilidade científica, ambas as iniciativas contribuem ativamente para a afirmação das instituições portuguesas de investigação e ensino superior, e também para o reforço da ligação destas instituições às organizações públicas e privadas, face ao exemplo da CMU”.
Mais informações e detalhes sobre as candidaturas ao Programa de Estágios de Investigação (UIP) estão disponíveis em http://bit.ly/UIP2016CMUPortugal e sobre o Programa de Intercâmbio de Docentes (FEP) em http://bit.ly/FEP2016CMUPortugal.
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