Empresário aposta nos sabores de infância
Para recuperar cheiros e sabores da infância, o produtor foi buscar a maçã Bravo de Esmolfe, que comia na feira em Borba com a bisavó, e a lúcia-lima, com que a avó de S. Manços fazia chá, juntando-as a notas de cheiros botânicos, citrinos e outros ingredientes para chegar à fórmula final do seu gin.
“Sharish gin” está a ser um sucesso: de acordo com o produtor, a empresa vai “duplicar a produção até final do Verão” e o objetivo de vendas traçado para o primeiro ano de atividade vai ser atingido nos primeiros três ou quatro meses.
500 garrafas por semana
“Começámos a produzir à volta de 150 garrafas por semana”, mas, após cerca de dois meses de comercialização, “estamos com 500 garrafas por semana”, diz António Cuco à Lusa.
Convicto de que, em Portugal, o consumo desta bebida “não é moda, é um culto” com apreciadores fiéis, António quer continuar a dedicar-se à “alquimia de sabores” que, uma vez destilada, se transforma em gin.
No horizonte estão os mercados da Espanha, Suíça, Brasil e Angola, que se mostraram interessados no produto.
Nesta aventura, António Cuco contou com o apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional, colocando no mercado aquela que “é a quarta marca de gin nacional” e a segunda com origem no Alentejo.
Notícia sugerida por Maria Pandina