Negócios e Empreendorismo

Professor desempregado cria marca de gin alentejano

António cuco estava desempregado quando uma "experiência com amigos" o levou a investir na produção de gin, no Alentejo.
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António Cuco estava desempregado quando uma “experiência com amigos” o levou a investir na produção de gin, no Aletenjo. Lançado no final de Abril, o “Sharish Gin” excedeu todas as expetativas: o produtor já começou a receber os primeiros contactos para exportar a bedida.

Por brincadeira, uns amigos de António desafiaram-no a tentar criar gin. O plano saiu 'furado', mas António não desarmou. De forma autodidata, aprendeu as bases da produção da bebida e voltou à carga, desta vez decidido a entrar no mercado.

Image and video hosting by TinyPicEmpresário aposta nos sabores de infância 

Para recuperar cheiros e sabores da infância, o produtor foi buscar a maçã Bravo de Esmolfe, que comia na feira em Borba com a bisavó, e a lúcia-lima, com que a avó de S. Manços fazia chá, juntando-as a notas de cheiros botânicos, citrinos e outros ingredientes para chegar à fórmula final do seu gin.

Os amigos deram-lhe o selo de aprovação e contribuíram para alimentar a ideia de que este sucesso caseiro poderia ser algo mais, até porque António, antigo professor de Turismo, estava desempregado. 

“Sharish gin” está a ser um sucesso: de acordo com o produtor, a empresa vai “duplicar a produção até final do Verão” e o objetivo de vendas traçado para o primeiro ano de atividade vai ser atingido  nos primeiros três ou quatro meses.  

500 garrafas por semana

“Começámos a produzir à volta de 150 garrafas por semana”, mas, após cerca de dois meses de comercialização, “estamos com 500 garrafas por semana”, diz António Cuco à Lusa.

Convicto de que, em Portugal, o consumo desta bebida “não é moda, é um culto” com apreciadores fiéis, António quer continuar a dedicar-se à “alquimia de sabores” que, uma vez destilada, se transforma em gin. 

Nos planos estão o lançamento de um novo gin com pêra-rocha do Oeste, numa edição especial que deverá sair em “Outubro ou Novembro”, e uma gama de cinco vodkas, uma neutra e as outras aromatizadas (maçã Bravo de Esmolfe, pera-rocha, limão e tangerina).

No horizonte estão os mercados da Espanha, Suíça, Brasil e Angola, que se mostraram interessados no produto.

Nesta aventura, António Cuco contou com o apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional, colocando no mercado aquela que “é a quarta marca de gin nacional” e a segunda com origem no Alentejo.

Notícia sugerida por Maria Pandina

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