A fábrica – que deve estar operacional já no início de 2012 e cuja construção representa um investimento de 10 milhões de euros – poderá, na sua capacidade máxima, produzir mil toneladas de nanomateriais (um nanómetro é a milionésima parte de um milímetro), aplicados em áreas tão diversas como as energias renováveis ou os protetores solares.
O processo de fabrico da Innovnano é patenteado a nível internacional e a administração da empresa planeia um trabalho de grande proximidade entre a nova fábrica e a comunidade universitária para aumentar o número de patentes.
“Estar próximo da comunidade científica, das universidades e ter acesso a mão-de-obra é fundamental. Temos uma equipa interna, mas trabalhamos com equipas externas, com vantagens para ambos os lados. Assim conseguimos ter acesso a investigadores de grande qualidade e a conhecimento em áreas especializadas”, explica André Albuquerque, administrador da Innovnano, em declarações ao jornal Público.
A nova fábrica de nanomateriais, com “uma parte produtiva e um laboratório (…), fundamental para o desenvolvimento de novos produtos e para o controle de qualidade”, virá reforçar a produção de aplicações para uso industrial da Innovnano.
A empresa tem prontos a entrar no mercado produtos como a zirconia tetragonal (aplicação, por exemplo, em próteses para biomedicina), a zirconia cúbica (para pilhas de combustível) e o óxido de zinco nanométrico (aplicação em cosmética, nomeadamente em protetores solares), avança o público.
[Notícia sugerida pelo utilizador Adérito Valentim]