A Guinness World Records acaba de atribuir o recorde de "maior presépio do mundo em movimento" à criação anual da marca Cavalinho.
A Guinness World Records acaba de atribuir o recorde de “maior presépio do mundo em movimento” à criação anual da marca portuguesa Cavalinho, com sede em Santa Maria da Feira.
Em Novembro, um júri internacional da Guiness virá a Portugal oficializar e certificar a criação que reune, em cerca de 2000 metros quadrados, mais de 7000 peças de várias dimensões, a maioria em movimento.
Os cenários em causa começam a ser preparados em Março, logo que termina a edição anterior da iniciativa e combinam cenas emblemáticas da fé cristã com artesanato tradicional e elementos kitsch. Todo o recinto é de entrada livre e, nos últimos dois anos, tem vindo a receber entre 100.000 a 200.000 visitantes de várias regiões do país.
“Procuramos ter um presépio diferente em cada ano e aumentá-lo sempre um bocadinho”, revela Manuel Jacinto Azevedo, diretor da empresa de malas, calçado e marroquinaria de S. Paio de Oleiros, citado pela agência Lusa.
“Mas, este ano, a prioridade é reforçar a componente religiosa e dar ainda mais atenção à escolha das peças e aos mecanismos de movimento, para garantir que não nos falha nada quando cá aparecer a equipa do Guiness”, acrescenta o responsável.
O requisito que vai exigir mais cuidado antes da apresentação ao júri será a dimensão das peças, já que, para efeitos de recorde, “só serão consideradas todas as que estiverem à mesma escala”.
Os preparativos já começaram, mais uma vez com recurso ao trabalho de funcionários da fábrica e muitos voluntários, mas, por enquanto, Manuel Jacinto Azevedo prefere não revelar quantas peças serão necessárias para a Cavalinho ficar no topo da lista mundial de presépios, para “não dar ideias a ninguém”.
Para Manuel Jacinto Azevedo, o selo de certificação do Guinness servirá sobretudo dois propósitos: por um lado, “irá calar algumas pessoas que só vão acreditar no que se lhes diz quando virem o selo do Guinness” e, por outro, dará à equipa de Oleiros “um bocadinho mais de coragem para continuar com o projeto” – que começou devido a um gosto pessoal do empresário e envolve anualmente um orçamento confidencial de que “é melhor nem falar”.
Notícia sugerida por Patrícia Guedes