Com o mês de agosto a aproximar-se do fim, as atenções de pais e encarregados de educação focam-se num período fundamental para os seus educandos. Ciente da importância dos dias que antecedem o início das aulas, o Observador Cetelem lança o seu tradicional estudo dedicado ao Regresso às Aulas. É uma altura em que a lista de compras cresce exponencialmente, entre livros, mochilas e cadernos. Com isso, o gasto no orçamento familiar tem um natural incremento. Este ano, os portugueses com filhos em idade escolar vão despender em média 487€, contra 399€ em 2017, o que representa uma variação de 22 pontos percentuais em apenas um ano.
O Observador Cetelem Férias 2018 inquiriu os portugueses sobre as intenções de gastos para o Regresso às Aulas deste ano e o valor médio aponta para despesas na ordem dos 487€. Numa análise aos números apresentados pelo estudo no ano passado, 2017 foi um período de maior poupança, com um gasto médio de 399€. Assim, verifica-se um aumento de 22% em relação ao ano transato.
No entanto, para 7% dos encarregados de educação o valor máximo para despesas relacionadas com a escola pode ultrapassar os 750€, uma descida ligeira (2%) em comparação com o ano passado. Um terço dos inquiridos revela gastar até 500€, valor que também sofreu alterações desde 2017, quando reunia 25% das intenções. Talvez com uma perspetiva mais realista, ou pela falta de planeamento, 35% dos pais com filhos em idade escolar ainda pensa quanto irá gastar.
Diminui o número de pais com filhos em idade escolar
Num país em que a taxa de natalidade tem estado na ordem do dia, e em que Inverno demográfico é cada vez mais uma realidade, o Observador Cetelem Regresso às Aulas 2018 indica que cerca de 35% dos inquiridos referem ter filhos em idade escolar acima de cinco anos. Curiosamente, esta percentagem registou aumentos sucessivos entre 2014 e 2017, ano em que atingiu o seu máximo (40%). Mas este ano regista-se uma quebra, para um valor inclusivamente abaixo do verificado em 2016. Ainda assim falamos de valores bem acima dos registados entre 2012 e 2015, pois apenas no último ano a percentagem ultrapassou os 30% (mais concretamente, 31%) – enquanto em 2012 não ultrapassava os 28%, para em 2013 e 2014 ficar-se pelos 26%.
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