Saúde

Portugueses comprovam valor nutritivo da bolota

Um estudo da Universidade Católica do Porto vem demonstrar que este fruto seco tem vários benefícios nutricionais, sobretudo para pacientes celíacos, já que é rico em fibra e proteína mas não tem glúten.
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A bolota é um fruto seco abundante em Portugal mas desprezado pela população. Contudo, um estudo da Universidade Católica do Porto (UCP) vem agora demonstrar que este fruto tem vários benefícios nutricionais, sobretudo para pacientes celíacos, já que é rico em fibra e proteína mas não tem glúten.

Durante a investigação, conduzida por Manuela Pintado, investigadora da UCP, foram provadas bebidas de café de bolota, que ajudaram a perceber as propriedades antioxidantes deste fruto.

A equipa de investigação testou ainda uma bebida de bolota fresca, criada pela UCP, que também demonstrou a capacidade de promover o crescimento das bactérias benéficas presentes na flora intestinal, como explica a UCP em comunicado enviado ao Boas Notícias.

Os estudos realizados com bolota de azinheira do montado alentejano demonstraram um elevado valor nutricional da bolota e da respetiva farinha. Estes alimentos são ricos em fibra e proteína e têm um perfil de lípidos semelhante ao azeite. Para além da ausência de glúten, a bolota exibe ainda uma riqueza em compostos antioxidantes.

Além disso, a casca da bolota permite produzir extratos que “são promissores no desenvolvimento de cosméticos com ação anti-envelhecimento”, pode ler-se no mesmo comunicado.

Os resultados do estudo foram apresentados esta semana durante o simpósio 'A Bolota: O futuro de um alimento com passado'.

Biscoitos e pão de bolota

Também a Herdade do Freixo tem trabalhado várias formulações de pão e biscoitos de bolota com um elevado prazo de validade, produtos estes adaptados a pessoas com alergia ao glúten.

Durante o encontro, que decorre esta sexta-feira na Herdade do Freixo, em Montemor-o-Novo, ainda houve espaço para apresentar o estudo 'O potencial económico da bolota em Portugal', uma investigação desenvolvida por Miguel Sottomayor, docente da UCP.

Esta investigação conclui que cerca de 55 por das bolotas em Portugal está a ser desperdiçada, um desperdício que pode corresponder a “cerca de 13,3 milhões de euros”.

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