Segundo a introdução do estudo, “Candida albicans é o fungo patogénico mais comum em seres humanos e traz um importante risco de vida em infeções nosocomiais” (infeções diagnosticadas durante a hospitalização e que não estavam presentes nem em incubação na altura da admissão hospitalar).
A investigação concluiu, pela primeira vez, como este fungo consegue reconhecer e ligar-se a tecidos humanos, causando infeções.
Em pessoas saudáveis, essas infeções manifestam-se essencialmente através de irritações vaginais ou orais. No entanto, em doentes com o sistema imunitário debilitado, nomeadamente devido a quimioterapia, transplantes ou HIV, o fungo pode circular pelo sangue e atacar vários órgãos, podendo atingir uma taxa de mortalidade até aos 50 por cento.
Em declarações à Lusa, Paula Salgado disse que o trabalho de investigação feito ao longo dos últimos três anos será “determinante para se poderem desenhar os fármacos mais eficazes” para combater este tipo de infeções.
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[Notícia sugerida por Raquel Baêta]