Ciência

Portuguesa é uma das melhores doutorandas do mundo

A portuguesa Olga Afonso, estudante do Programa Doutoral em Biomedicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), está entre os 10 melhores doutorandos de todo o mundo na área da biologia celular.
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A portuguesa Olga Afonso, estudante do Programa Doutoral em Biomedicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e investigadora do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) está entre os 10 melhores doutorandos de todo o mundo no campo da biologia celular e das ciências biológicas básicas.
 
De acordo com o portal de notícias da Universidade do Porto, Olga Afonso é uma das finalistas da edição de 2014 do ASCB Kaluza Prize, um galardão atribuído pela American Society for Cell Biology (ASCB) e pela empresa Beckman Coulter Life Science destinado a premiar os estudantes de Doutoramento com melhor desempenho a nível global naquelas áreas. 
 
A aluna da FMUP candidatou-se ao prémio em sequência da participação num trabalho realizado por uma equipa do IBMC e coordenado por Hélder Maiato que demonstra que a região central das células em divisão é capaz de medir a posição dos cromossomas, estabelecendo um novo paradigma no controlo da divisão celular e contribuindo para “revolucionar o conhecimento sobre a vida e como ela se transmite”. 
 
Além de ter sido premiada com uma bolsa de 1,5 milhões de euros pelo European Research Council (ERC), a investigação valeu a Olga Afonso a presença neste “top 10” que distingue os doutorandos envolvidos em projetos científicos de excelência, tornando-a a única cientista europeia na lista final da ASCB.
 
“O facto de ficar entre os 10 finalistas demonstra que é possível fazer bons trabalhos em Portugal, principalmente sabendo que as nossas instituições estão a ser reconhecidas ao lado de instituições de renome na investigação mundial”, congratula-se a estudante, citada pelo portal da universidade. 
 
Segundo Olga Afonso, “o trabalho na área da investigação pode ser, muitas das vezes, difícil e até frustrante, porque tem muitos altos e baixos”. “Daí estes prémios serem importantes, pois dão valor e reconhecimento ao nosso trabalho”, conclui. 
 
Por ter sido considerada uma das melhores doutorandas do mundo, a investigadora terá a oportunidade de participar na Reunião Anual da ASCB, que vai decorrer de 6 a 10 de dezembro, em Fildadélfia (EUA). Nessa ocasião, Olga Afonso e os outros nove finalistas vão apresentar os seus trabalhos num mini-simpósio dedicado ao Kaluza Award.

Notícia sugerida por Maria da Luz

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