Um investigador português foi distinguido nos EUA com o prémio de melhor estudo para a 'Inovação na Redução da Pobreza Urbana', atribuído pela Agência Norte-Americana de Ajuda ao Desenvolvimento (USAID).
Um investigador português foi distinguido nos EUA com o prémio de melhor estudo para a 'Inovação na Redução da Pobreza Urbana', atribuído pela Agência Norte-Americana de Ajuda ao Desenvolvimento (USAID). A investigação foi feita em colaboração com outros dois colegas e reflete as implicações económicas, sociais e políticas dos diferentes tipos de habitação na expansão de uma cidade.
O galardão visa distinguir investigações “baseadas em políticas e orientadas para soluções que analisem criticamente projetos já existentes, propondo novas estratégias para lidar com problemas relacionados com a pobreza urbana”.
Juntamente com Caleb Harper e Layla Shaikley, Vasco Portugal investigou as implicações económicas, sociais e políticas que diferentes tipos de habitação, promovidas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (IDB), podem ter na expansão de uma cidade. Os três investigadores escolheram como estudo de caso o exemplo da cidade de Manaus, na Amazónia brasileira.
Apresentado a 14 de Novembro no Centro Woodrow Wilson, em Washington, o trabalho será, agora, publicado numa revista especializada – 'a Innovation in Urban Development: Incremental Housing, Big Data and Gender'-, juntamente com outras sete investigações. O estudo foi considerado relevante no contexto atual, em que se prevê um crescimento exponencial da população mundial, sobretudo nos países em desenvolvimento.
O prémio de melhor investigação é atribuído pela Agência Norte-Americana de Ajuda ao Desenvolvimento Internacional (USAID), o centro de estudos The Woodrow Wilson, o Banco Mundial e a Cities Alliance.
Citado pela Lusa, Vasco Portugal diz que é “muito bom ver este trabalho reconhecido por organizações mundiais com a força e importância” destas quatro organizações. O investigador do Massachussets Institute of Technology valoriza a distinção por esta poder vir a ter um impacto direto nas intervenções dos bancos para o desenvolvimento.
“Estamos todos muito satisfeitos por ver o reconhecimento traduzido numa publicação e o interesse em apadrinhar uma segunda fase de investigação”, conta.
Notícia sugerida por Maria da Luz