Ciência

Português vai gerir o mais antigo planetário dos EUA

O investigador português Pedro Raposo foi escolhido para gerir a coleção de instrumentos astronómicos do Adler Planetarium, em Chicago, o mais antigo planetário dos EUA.
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O investigador português Pedro Raposo, do Centro Interuniversitário de História das Ciências e Tecnologia da Universidade de Lisboa e da Universidade Nova de Lisboa, foi escolhido para gerir a coleção de instrumentos astronómicos do Adler Planetarium, em Chicago, o mais antigo planetário dos EUA. 
 
Em declarações à Lusa, Pedro Raposo, que foi selecionado na sequência de um processo de recrutamento que incluiu várias entrevistas e provas, bem como um 'workshop', revelou que vai assumir o cargo de curador, com caráter permanente, logo que obtenha o visto para residir naquele país.
 
“O planetário quer que seja a 01 de Fevereiro”, contou o português, explicando que vai ser responsável pela gestão da coleção de instrumentos de astronomia, “uma das mais importantes do mundo”, que integra os astrolábios e telescópios “mais antigos do continente americano”. 
 
De acordo com Pedro Raposo, os seus objetivos à frente do planetário norte-americano vão passar por promover a investigação, facilitar o acesso do público à coleção mediante exposições e plataformas digitais e alargar o acervo, nomeadamente a instrumentos representativos da astronomia contemporânea. 
 
Para 2015, o investigador tem também previsto o lançamento do livro “O Gigante da Tapada: Campos Rodrigues e o Observatório Astronómico de Lisboa” (OAL), uma biografia do astrónomo, que foi diretor do OAL entre 1890 e 1919 e premiado em 1904 pela Academia de Ciências de Paris pela “grande precisão das observações astronómicas”.
 
A obra, adiantou Pedro Raposo, aborda ainda “vários temas que se ligam com a atividade, a carreira” de Campos Rodrigues, como a uniformização da hora em Portugal.
 
Atualmente, o português está a fazer um pós-doutoramento no Centro Interuniversitário de História das Ciências e Tecnologia da Universidade de Lisboa e da Universidade Nova de Lisboa que se debruça sobre o desenvolvimento, em Portugal e nas antigas colónias, das ciências exatas ligadas à história da Astronomia.
 
Inaugurado em 1930, o Adler Planetarium é um centro científico que tem três salas de projeção, um grupo de investigação em astrofísica, um centro de imagem e visualização do espaço, um observatório e um instituto para a história da astronomia.
 
O Webster Institute for the History of Astronomy, integrado no planetário, tem a seu cargo a coleção de instrumentos que Pedro Raposo vai gerir, bem como de livros, mapas do céu, imagens e manuscritos com modelos do Cosmos.

Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes

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